sexta-feira, 29 de maio de 2009

Processos pensamentos

Acredito numa arte onde a maneira como me relaciono com o sagrado define a minha expressao cenica, um teatro onde é possivel a beleza do sagrado.Processos cada vez mais organicos e incrementados de ritualidade, de mistica. Tenho observado também que o contato com outras culturas e tempos favorecem a criação de cenas rituais onde impera a verdade da relação do homem com o seu Deus e com os fatores "sacros" da vida.Qunato maior o conhecimento quanto as realidades espirituais, visoes de mundo e de Deus, tanto maiores serão as possiblidades de criação. Como o universo de ritualidade catolico, incrementado com outras visoes de realidade mistica, pode servir de impulso crador? Acho que tenho encontardo algumas maneiras...ja que quero falar de processos criativos vou investir em criação. Outro ponto importante é: como levar tematicas religiosas ao placo sem trata-las da maneira convencional? Como fazer essa arte afetar o cotidiano, como faze-lo epidemico, como ele pode representar riscos reais, como faze-lo sobre-humano, como dar-lhe a dimensao de sobrenatural? Esse é o meu lugar das perguntas.

sexta-feira, 17 de abril de 2009







O pássaro e o homem tem essências diferentes.
O homem vive à sombra de leis e tradições por ele inventadas;
o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos.
Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra.
Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos.
Muitos levantam a cabeça acima dos montes;
mas sua alma jaz nas trevas das cavernas.
A civilização é uma arvore idosa e carcomida,
cujas flores são a cobiça e o engano e cujas frutas
são a infelicidade e o desassossego.
Deus criou os corpos para serem os templos das almas.
Devemos cuidar desses templos para que sejam
dignos da divindade que neles mora.
Procurei a solidão para fugir dos homens, de suas leis,
de suas tradições e de seu barulho.
Os endinheirados pensam que o sol e a lua e as estrelas se levantam
dos seus cofres e se deitam nos seus bolsos.
Os políticos enchem os olhos dos povos com poeira
dourada e seus ouvidos com falsas promessas.
Os sacerdotes aconselham os outros,
mas não aconselham a si mesmos,
e exigem dos outros o que não exigem de si mesmos.
Vã é a civilização. E tudo o que está nela é vão.
As descobertas e invenções nada são senão brinquedos
com a mente se diverte no seu tédio.
Cortar as distâncias, nivelar as montanhas,
vencer os mares, tudo isso não passa de
aparências enganadoras, que não alimentam o
coração e nem elevam a alma.
Quanto a esses quebra-cabeças, chamados ciências e artes,
nada são senão cadeias douradas com os quais o homem
se acorrenta, deslumbrados com seu brilho e tilintar.
São os fios da tela que o homem tece desde o inicio
do tempo sem saber que, quando terminar sua obra,
terá construído a prisão dentro da qual ficará preso.
Uma coisa só merece nosso amor e nossa dedicação, uma coisa só...
É o despertar de algo no fundo dos fundos da alma.
Quem o sente não o pode expressar em palavras.
E quem não o sente, não poderá nunca conhecê-lo através de palavras.
Faço votos para que aprendas a amar as tempestades em vez de fugir delas

quinta-feira, 12 de março de 2009

Kazuo Ohno

Mário Kodama / International Press - O que é o butoh para o senhor?

Kazuo Ohno - É uma pergunta difícil de responder. Cada dançarino tem seu próprio butoh. Não existe um método , porque a dança é a expressão do interior de cada um. Por isso é singular em cada pessoa. Para mim , o butoh é , com palavras simples , apreciar a vida , minha e dos outros.

International Press - O senhor teve alguma influência da dança ocidental?

Ohno - Posso dizer que tive influência do balé clássico depois de Isadora Duncan (1878-1910), que tirou as sapatilhas e começou a dança livre , rompendo com as formas do balé ; também de Mary Wigman (1886-1973) , que pertenceu à dança de vanguarda alemã dos anos 30 e uma das criadoras do expressionismo na Alemanha. A dança de Wigman era completamente diferente do balé e da dança de Duncan. Era uma dança que nasce no interior, na intimidade do ser humano.

International Press - Onde o senhor aprendeu a dançar?

Ohno - No último ano da faculdade , em janeiro de 1929 , fui assistir à apresentação da dançarina espanhola Antonia Mêrce no Teatro Imperial, em Tóquio. Fiquei muito emocionado. Tive a impressão que era a dança da Gênese, da criação. Não sei outra maneira de explicar a sua arte. E , 50 anos depois , eu fiz a primeira apresentação de "La Argentina" , baseada nessas memórias. Ao me formar pela faculdade de educação física Nihon Taiikukai Taisoo Gakko (atual Nihon Taiiku Daigaku) , lecionei cinco anos no colégio Kantoo Gakuin em Yokohama , só para homens. Saí posteriormente para fazer um curso de dança de Baku Ishii para conseguir emprego em um colégio feminino e ensinar ginástica ritmica , mas também não achava muita graça nisso. Sentia a falta de emoção. Queria aprender e ensinar dança artística. Queria fazer a dança que expressasse sentimentos humanos , amor alegria , coisas da vida, natureza , universo. Comecei a aprender dança moderna no estúdio de Takaya Eguchi , que estudou na escola Wigman , em Berlim. Só em 1949 , com 43 anos , fiz a minha primeira apresentação solo.

International Press - Como o senhor conheceu Tatsumi Hijikata ( um dos mestres que, com Kazuo e Min Tanaka , criaram o butoh nos anos 60)?

Ohno - Ele assistia às minhas apresentações e um dia veio me visitar. Foi assim que nos conhecemos. Meu filho Yoshito começou a carreira com Hijikata na peça "Kinjiki" , baseada na obra de Yukio Mishima , em 1959 , que chocou o público e o mundo da dança do Japão daquela época.

International Press - E como surgiu o butoh?

Ohno - Penso que meu butoh nasceu como o ser humano nasce do corpo da mãe , e aconteceu no momento em que interpretei a personagem Divina da obra "Nossa Senhora das Flores" (de Jean Genet) , em julho de 1960. Nesse instante a minha vida brotou da escuridão e brilhou em cinco cores. Esta foi nossa (dele e de Hijikata) primeira apresentação e começamos a trabalhar juntos. Mas as primeiras apresentações que fizemos tinha mais as características de Hijikata.

International Press - Como foi o processo de transformação que o senhor sofreu até chegar ao butoh?

Ohno - Eu penso que há algo em comum entre a energia de nascimento de uma vida e a do nascimento do Universo. Existe uma força centrípeta entre mãe e filho , como entre o Sol e os planetas do sistema Solar. Tudo o que existe nesse mundo é ligado profundamente com o Universo. Mas a dança moderna não incluia esses fenômenos básicos da natureza , as relações entre ser humano , morte, vida , amor, universo, natureza e outros temas essenciais , nem o expressionismo alemão. O envolvimento com estas questões foram nossos mestres e crescemos com elas. É isto que expresso no meu butoh.

International Press - Está havendo uma renovação na dança moderna japonesa?

Ohno - Não tenho conhecimento de que alguém esteja fazendo algo realmente novo. Há muita gente que procura chamar a atenção só por ser esquisito , excêntrico. Mas não conheço ninguém que trate das questões filosóficas essenciais como as que eu trato. Talvez eu seja o único que as tento expressar. Não adianta pensar com a mente como é que se deve viver. A vida tem que ser descoberta no dia-dia O que apresento no meu butoh é tudo que eu vivo na minha vida. Premeditar as coisas nem sempre dá certo. Por exemplo , guerras , devastação do meio ambiente são feitas pelas pessoas que planejam demais. Acho que nós devemos dar mais importância aos sentimentos e respeitá-los.

International Press - Quantas vezes o senhor foi ao Brasil? E o que achou?

Ohno - Já fui duas ou três vezes. Pode ser que volte de novo no ano que vem. Brasileiros são assim (ele uniu os braços num forte aperto de mãos). Eles me trataram muito bem. Em qualquer lugar que eu ia , sempre ficava cercado por muita gente. Fiquei impressionado pela minha popularidade no Brasil. Vi matérias sobre mim na capa dos jornais. Quando fui assistir à apresentação de "Macunaíma" (peça de Antunes Filho baseada no texto homônino de Mário de Andrade) , eles souberam que eu estava lá e me convidaram para subir ao palco , e dancei com improvisação. Muitas pessoas organizaram festas para mim , inclusive o embaixador francês no Brasil.

jornal : International Press

entrevista de Mário Kodama ; intérprete, Kunihiro Otsuka

Seção : Lazer e Cultura - Página 5-B

Japão , 24 de setembro de 1995.

segunda-feira, 2 de março de 2009


Sobre o livro: “Consciência e Comunicação – Dançar a Vida"( depois digo autor esqci isso! Ops!)

Pág 37, Pr 2, L 1: “(...) Ela(a dança) é a energia que revela o sagrado”

A história revela que povos antigos do mundo inteiro incorporavam aos seus rituais danças, mímicas, acrobacias e performances diversas. A arte no ritual cumpre o sentido da sensibilização, estimulando emoções, sensações e sentimentos, partindo desses elementos para a sua criação. As artes tornam aquilo que é invisível e impalpável em possível, penetrável, capaz de ser percebido ainda que de maneira abstrata e acrescenta a essa realidade mística ritmo e forma.

Pág 22, Pr1, L 16-19: “falta toque ao homem moderno, pois ele não se toca mais por nada(...) falta historia pois ele é alheio a tudo, alienado de si. Falta emoção pois ele esta sem paixão. Falta memória que só virá com a continuidade histórica.”A grande questão é: como alcançar um estimulo a partir da realidade espiritual que circunda o ser – humano, para que este possa, saindo da superficialidade, criar situações cênicas que reflitam as suas sensações a respeito da sua espiritualidade particular?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Para construir um fazer cênico baseado em uma espiritualidade, seja ela qual for, é importante interiorizar rituais, valorizar e explorar os seus símbolos e seus escritos.
Encontrei no livro de Jô Croissant, “O Corpo – Templo da beleza”, questões que podem contribuir com a nossa busca de alguma forma. Cito algumas

A) Dimensões da leitura Bíblica:

Psaht: literal

A palavra hebraica significa “o que é simples”. É o básico da leitura das escrituras, compreender o que está escrito literalmente.

Remez: simbólico

Identificar a simbologia da palavra, o que esta por trás do sentido literal. Apesar muito importante para a descobertas dos outros sentidos, o sentido literal sozinho não trás tudo o que precisa e quer ser revelado.

Darash: Pratica/ vivencia

Quando compreendo o seu significado eu passo a vivencia-lo, a coloca-lo em pratica.

Sod: transcendência / mística

No meu exercício de compreensão e pratica eu avanço para questões mais profundas que nem os símbolos revelaram até agora, questões que fazem parte da minha história pessoal e da minha maneira de me relacionar com o sagrado.

E se percebêssemos essas dimensões, pensando em texto não só como uma composição de palavras, mas em tudo o que venha transmitir uma informação objetiva ou subjetiva?

Se pensássemos todos os simbolismo vivenciados como forma corpórea, que resultados obteríamos?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Acho que agora posso voltar a pesquisa bibliografica sabendo realmente o que quero trabalhar e gostaria de convidar a quem quer seja para integrar esse processo.

Observei nos ultimos dias, particularmente as tecnicas orientais de teatro ou de dança-teatro, como queiram os leitores. Observei neles uma ligação intrinseca da experiência espiritual e ritualistica da religião e de como eles conseguem transmutar essa experiência para a cena.

Creio que esse caminho descoberto pelos orientais deveria ser alcançado por nós, atores que estão intimimante ligados a um experiencia religiosa.

Devemos buscar na religião aquilo que dela nos completa, nos toma por inteiro, a verdade de nossas almas para que essa verdade surja na cena como uma necessidade minha de comunicar uma relação com o sagrado atraves da cena.

Tenho que verificar algumas coisas na pratica, preciso olhar o ser humano em processo de criação a partir dessa relação com o sagrado.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SACRO EM CENA: DO RITO CATOLICO AO RITUAL CENICO

PRECISO DE BAILARINOS, ATORES, PESQUISADORES DE ARTES OU RELIGIÃO E OUTRAS PESSOAS INTERESSADAS PARA PARTICIPAR DAS VIVENCIAS PARTICAS E TEORICAS, A FIM DE TIRAR CONCLUSÕES MAIS ESPECIFICAS.

O OBJETIVO É CRIAR COMPOSIÇÕES CENICAS OU SIMPLESMENTE EXECICIOS A PARTIR DE UMA EXPERIENCIA COM O SAGRADO.

iNCENTIVO A PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS QUE JA FAZEM DANÇA, TEATRO ETC NA IGREJA, ESSA PESQUISA PODERA MELHORAR A ELABORAÇÃO DO NOSSO TRABALHO E ELEVAR A NOSSA CENA AO NIVEL DE NOSSA ESPIRITUALIDADE.

eNVIEM E-MAIL COM NOME, IDADE, DISPONIBILIDADE DE HORARIO E DIA, CONTATO PARA

:sacroemcena@yahoo.com.br
CORPORE ET ANIMA UNUS
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009



Biografia de Kazuo Ohno


Renato Roschel06/04/2004Criador máximo do butoh, figura máxima da dança-teatro expressionista japonesa, Kazuo Ohno nasceu em 1906, na cidade de Hakodate, em Hokkaido, no Japão.Em 1920, transferiu-se para o Escola Secundária Pública de Ohdate, na província de Akita. Praticou diversos esportes, como esqui e o tênis, e chegou a estabelecer um novo recorde dos 400 metros rasos na província: 57 segundos.Em 1925, Kazuo formou-se na Escola Secundária Pública de Ohdate, depois trabalhou como professor substituto numa pequena escola primária de 3 professores e 60 alunos, em Hokkaido.No ano seguinte, ele foi para Tóquio e entrou na Escola Atlética do Japão. Neste mesmo ano, foi convocado para o Exército. Em 1928, depois de cumprir o serviço militar, retornou para a Escola Atlética, onde estudou Exercícios dinamarqueses e exercícios de expressão do alemão Rudolf Bode.Em 1929, Kazuo assistiu uma performance da dançarina espanhola Antonia Mercé (La Argentina) que muito o impressionou. Esta experiência o faria seguir, mais tarde, a carreira de dançarino. É também neste período que ele se converteu ao cristianismo.Em 1933, casou-se com Chie Ohtake. Em seguida, foi estudar na Escola de Dança Baku Ishii durante um ano.Em 1934, assistiu a uma a uma apresentação do dançarino alemão Harold Kroizberg que também o comoveu profundamente.Em 1936, começou a estudar com Takaya Eguchi, discípulo de Mary Wigman, e aprendeu “Die Neue Tanz” (a nova dança) na Alemanha, passando a ser um dos líderes da dança moderna no Japão.Em 1938, ano em que nasce seu 2º filho Yoshito, Ohno é designado segundo tenente do exército japonês. No ano seguinte, o Exército do Japão o envia para o fronte de guerra no norte da China.Em 1945, após lutar na China, Palau e Nova Guiné, Ohno acabou prisioneiro de guerra de uma tropa australiana. Libertado no ano seguinte, voltou ao Japão onde retomou os estudos de dança com Takaya Eguchi.Em 1949, ele promoveu a sua primeira apresentação de dança moderna, no Kanda Music Hall, em Tóquio. Em 1953, realizou uma apresentação, junto com o seu grupo de dança, na televisão estatal japonesa NHK.No ano seguinte, Kazuo Ohno conheceu Tatsumi Hijikata, com quem, em 1960, participaria do Tatsumi Hijikata Dance Experience Concert. É nessa época que pela primeira vez aparece o termo Dança da Trevas (Ankoku Butoh). O primeiro espetáculo de butô, combinação de teatro e dança, “Kinjiki”, surgiu, baseado em romance homônimo do escritor Yukio Mishima (1925-70).Em 1969, Kazuo fez parte do filme “A Portrait of Mr. O” de Chiaki Nagano; em 1971, fez parte do filme de dança moderna, “Mandala of Mr. O — Playful Journey in Splended Dream”, também de Chiaki Nagano; e, em 1973, participou do terceiro filme filme de Nagano, “Book of the Dead Man, Mr. O”.Em 1980, Kazuo foi convidado a participar do 15º Festival de Nancy, como expert em dança, acompanhado de seu grupo. Nesse ano ele fez performances em Nancy, Strassbourg, Londres, Stuttgart, Paris e Estocolmo.Em 1981, participou do Festival Internacional de Teatro, em Caracas e fez demonstrações e palestras em Nova York e Genebra. Em 1982, participou do Festival de Munique. Fez performances em Montpellier, Arles, Genebra, Yverdon, Copenhagen, Barcelo e Avignon. Em 1983, se apresentou em Parma, Milão e Como na Itália; e em Jerusalém, Haifa e Tel Aviv, em Israel. Nesse mesmo ano fez uma viagem até o Mar Morto.Em 1985, participou do Butoh Festival, em Tóquio, com o trabalho “Mar Morto”, acompanhado por seu filho Yoshito Oho.Em 1986, ele participou do Festival de Adelayde, Austrália. Fez também várias apresentações no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) e na Argentina.Em 1992, apresentou-se no Festival Internacional de Londrina, e, em 1997, apresentou-se novamente no Brasil.Para o diretor de teatro, Antunes Filho, “Kazuo Ohno é um expoente, juntamente com Charles Chaplin e Picasso. Kazuo é o meu guru. Vi pela primeira vez o trabalho de Kazuo na França, no Festival de Nice, em 81 ou 82 e fiquei fascinado com aquilo, com a sua visão do mundo completamente diferente. Estava lá no festival, nunca tinha ouvido falar do trabalho dele e fui ver. A sala estava quase vazia, mas aquilo me fascinou tanto que voltei para vê-lo todos os dias que se apresentou. Foi um impacto. Para mim Kazuo trouxe uma luz em meio a tanta coisa conservadora no teatro brasileiro. Kazuo vai muito mais a fundo nas questões da vida. Fui até o estúdio dele no Japão para assistir seu trabalho e fiquei embevecido. (...) Ele tem algumas referências ocidentais em seu trabalho, como o catolicismo, mas me identifico com ele. É ele lá, com o catolicismo, e eu aqui, com o budismo. Seu trabalho tem influência direta no meu, adotei referências do butô em meu trabalho.”Fontes: Dicionário de balé e dança; Editora: Jorge Zahar; 1989 Butoh: Dança Veredas d’alma Editora Palas Athena; 1995 Folha de S.Paulo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Este blog foi criado para registro e aprofundamento da pesquisa Sacro em Cena. Sou Liana Cavalcante, tenho 21 anos( quase 22), sou atriz, bailarina, estudante do curso superior em Artes Cenicas do CEFET-CE. Sou coordenadora da comunidade catolica FILHOS DA UNIDADE.

Estou a quase 9 anos ligada a igreja catolica em serviços pastorais, orações, na comunhão fraterna e na vida eucaristica, nos ultimos anos, porém, estive distante da vida pastoral em paroquias, assim pude viver um tempo em minha comunidade de muitas experiencias, de muitos dialogos, de muitas vivencias humanas, espirituais e filosoficas que se tornaram parte importante na composição da minha vida.

Sacro em Cena foi o titulo que dei a minha pesquisa de vida, trata-se de estudar a arte da cena que esta em contato com a questão do sagrado e de como essa relação com o sagrado afeta a cena.

Gostaria de conhecer grupos e artirtas sacro ou não, vou tentar escrever pelo menos toda semana.

Seria otimo que todos os visitantes contribuissem com comentarios, sensações, dicas de filmes, livros etc.

Pax et unitate!